quarta-feira, 27 de abril de 2011

terça-feira, 19 de abril de 2011

HOMENAGEM AO ÍNDIO



Dia 19 de Abril comemora-se o dia
 do Índio
       Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, em 1940 foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Vários líderes indígenas deste continente foram convidados para participarem das reuniões e decisões, porém, os índios não compareceram no evento. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”. No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, por isso comemora-se nesta data  o Dia do Índio.



quarta-feira, 13 de abril de 2011

UM POUQUINHO DE INFORMAÇÃO

 O que é bullying?


Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo." O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.


Assista o vídeo  "For the Birds"


sexta-feira, 8 de abril de 2011

CONTOS

 VENHA VER O PÔR-DO-SOL

LYGIA FAGUNDES TELLES


O conto Venha ver o pôr-do-sol, de Lygia Fagundes Telles, narra em primeiro plano um encontro dos ex-namorados, as personagens Ricardo e Raquel. Ricardo convence Raquel a entrar em um cemitério abandonado, com o pretexto de que lá poderão assistir ao pôr-do-sol mais lindo do mundo. Embora Ricardo declare ainda amar Raquel, o que ele realmente quer é vingar-se dela. O desfecho do conto é trágico, Raquel é trancada e abandonada em uma catacumba que Ricardo dizia ser de seus familiares. O narrador apresenta indícios de que há algo de sombrio no conto, mas ao mesmo tempo disfarça tais indícios para que o leitor não desconfie do desfecho.Trata-se de um conto que possui duas histórias, uma romântica e inocente, que se desenvolve em primeiro plano, e uma trágica, que se desenvolve em segundo plano e dá fechamento ao conto de modo surpreendente. Para a percepção e demonstração da dupla história os trabalhos críticos de Nelly Novaes Coelho, Ricardo Piglia e Tietzmann podem ser bastante esclarecedores. O conto possui inúmeras ambigüidades, que vão desde a estrutura de construção do texto, o sentimento dos personagens, o tema do encontro, até o desfecho, com a morte de Raquel por emparedamento.

Palavras-chave: conto; amor e vingança, morte e vida, plano narrativo.


Assista o vídeo  - parte 1





Assista o vídeo - parte 2


quarta-feira, 6 de abril de 2011

A estação das 10


André Lucas Batista de Almeida

    Durante muito tempo algumas pessoas acreditavam que a estação que ficava na Rua Elemet era mal assombrada. E três crianças queriam saber se esta estação era realmente mal assombrada.
    Maria, José e Fernando eram amigos desde o pré e Fernando queria muito ir até a estação para ver como era, pois para ele não era mal assombrada e isso era só mais uma das lendas populares. Naquele mesmo dia, quando foi de madrugada, Fernando ligou para seus amigos e os convidou para irem juntos até a estação , quando chegaram lá descobriram que não havia nada lá, somente os trilhos e uma ferrovia abandonada. Todos ficaram aliviados em não ter nada por lá, mas quando se viraram para voltar, ouviram um barulho e se viraram novamente e lá estava o trem das 2h30 da manhã, parado na estação  com as portas abertas. Fernando mais do que depressa entrou no vagão do trem e seus amigos foram logo atrás dele e  quando eles já estavam no vagão , as portas se fecharam rapidamente e o trem saiu da estação. Os três ficaram apavorados e começaram a  ficar preocupados sem saber onde iriam parar. Depois de muito tempo começaram  a sentir cheiro fortíssimo de  enxofre  e a ouvir barulhos estranhos .As luzes do vagão começaram a piscar e   de repente tudo era escuridão.
    Naquele momento, ninguém conseguia ver mais nada, tudo o que eles conseguiam ver era um clarão nas janelas e sentiam cada vez mais cheiro de enxofre... eis que de repente a porta do vagão se abre e todos os três começam a gritar desesperados e a dizer:
    - Ele é o diabo, nós vamos todos morrer!
    Então, começaram a correr de um lado para outro do vagão, apavorados e quando não mais que de repente aquela “coisa” entrou no vagão e pegou um deles pelo braço e disse:
   - O que vocês estão fazendo aqui, crianças?
    Nenhum deles entendia o que estava acontecendo, foi quando uma pessoa tira a máscara e pergunta de novo o que eles estavam fazendo dentro da mina  e como conseguiram entrar no trem.
    Neste instante o maquinista abre a porta e diz:
    - Como estas crianças entraram aqui?
    Então, Fernando pergunta ao maquinista se ele não era o maquinista que havia jogado o trem na ribanceira e morrido. Ele  responde que não , pois quem havia morrido era seu irmão, o trem havia descarrilado e caído no barranco.
    Todos os meninos ficaram assustados com tudo isso, então o homem que havia entrado no vagão explica tudo para eles dizendo que aquele lugar era uma mina, e que o cheiro de enxofre era normal e por este motivo estavam usando máscaras, quanto ao  fogo,  era das caldeiras ,e o trem nada mais era do que o meio de transporte que levava os trabalhadores até a mina.
    Depois de tudo explicado,  o maquinista os leva de volta à estação.  José olha para Fernando e diz que realmente não há nada de assombrado.
  Quando eles descem na estação, o trem dos mineiros vai embora , nisso um segundo trem muito diferente do  outro encosta. Todos olham para Fernando e dizem:
   - Você não vai entrar neste trem????
 Assim que estão saindo, Maria olha para a janela do maquinista e o que vê...
Ela sai correndo e seus amigos a seguem.




Aluno do Ensino Médio – CEEJA/ 2011

segunda-feira, 4 de abril de 2011

TREMA - BYE! BYE!

DESPEDIDA DO TREMA    
     
            Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema.Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüiféros, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos.
           Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre
do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!...
          O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela.
         O dois pontos disse que seu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.
         Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar
uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I.
        Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões.
        Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?...
      A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K, o W "Kkk" pra cá, "www" pra lá.  Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER.
     Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências!  Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo.
       Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou.
Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...
       Nos vemos nos livros antigos.
       Saio da língua para entrar na história!
       
      Adeus,  
                                                                                                                                                                                                                                                      Trema.